Sem enfeite nenhum

"Sem enfeite nenhum" é o título de uma crônica de Adélia Prado. Grande escritora, frequentemente citada por figuras como Drummond e Rubem Alves, Adélia fala sobre o ser mulher: cotidiano, fé, ludicidade, maternidade, amor... Nos seus relatos um equilibrio encantador entre o feminino e o feminista! É essa a idéia deste blog, escrito a pelo menos quatro mãos...

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

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Carolina Gayotto (K)

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Maria Teresa Ferreira (T)

Viver na maioria do tempo tem sido uma aventura, um suspense, um musical, um romance, um drama, por vezes um dramalhão. Numa grande tela me vejo, me odeio, me recrimino, me persigo, me culpo, me responsabilizo e tão pouco me amo... Corro atrás de uma perfeição exagerada, acabo que me canso e me abandono, por um instante, mil anos e as vezes apenas adormeço, pra mais um amanhecer claro e inspirador.

Aprendi duas grandes lições: as pessoas são o que são e os sentimentos que empregamos a todas as coisas é que vão nos levar em frente ou não.

Conclusão: sou o resultado das minhas escolhas. Me constituo de todas as lágrimas que pude chorar, de dor e de alegria. Meu Eu se chama Maria Teresa, eu sou Maria, Teresa, Maite, The, Tequinha e tantas outras variações, também aprendi a não me perder nelas, porque elas refletem o que os outros vêem e muitas vezes o olhar do outro pode nos perturbar profundamente.... Isso também é uma lição: se preservar de tudo que tira o equilíbrio. A vida é um eterno aprendizado.

De tempos em tempos raspo a cabeça, como sinal de recomeço. Ao contrário de Sansão que perdeu a força quando quedaram-se as madeixas, minha força nasce na sua ausência. Dessa vez vou fazer diferente, paradigmas existem para serem quebrados... Vou solta-los, indomáveis, nus e cru. Verdade dará mais trabalho, como tudo, inclusive, Ser Feliz... mas também me dará a liberdade e o prazer de poder viver plenamente uma nova escolha. Como disse alguém em algum lugar; dar vez para sua essência mais terra, mais raiz, mais ancestral.

Tão ancestral quanto a maternidade, um exercício diário, compreendido a partir dor da ausência, do medo, da insegurança e do sentimento de frustração... Reconstruído através de um amor desmedido, da coragem e sobretudo da fé de enxergar força e esperança ao olhar para céu e poder agradecer a dor que faz crescer.

Já que a palavra da vez é recomeçar, porque não com pés no chão (rsrsrsrs), os cabelos "in natura” e inabalavelmente crente? Quanto as cartas, a água, o chão branco da cozinha, são parte de mim... Dias mais, dias menos, todos os dias “um novo dia, amém”.

Significados impares, como tudo em mim...

T.

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