sexta-feira, 6 de junho de 2008

Quero começar sem ser piegas, contudo a frase... Foi com alegria que recebi o convite de Carol... Não me sai da cabeça. Engraçado como ainda sou apegada a costumes, frases e crendices. Fui a Festa do Bonfim e como TODO MUNDO, não só amarrei minhas fitinhas nas grades da igreja e fiz meus pedidos como também amarrei uma fitinha vermelha no pulso. Lá se vão meses e nada da fitinha cair, todo dia olho para ela e penso em tirar, no instante seguinte penso: Será? Ela tá toda esgarçada e entre nós, nada, mais ridículo do que esse pedaço desbotado da impressão do que um dia foi uma fita amarrada no pulso. Por que a gente é assim?
Convive com a globalização dos costumes, a banalização das virtudes, a idiotização dos conceitos e ainda assim consegue em situações de perigo ou de stress (mais comum por sinal) rezar o Pai Nosso, pedir um help a São Longuinho e em mês de São João fazer a Trezena de Santo Antônio.
Serão os resquícios deixados por vovó que ainda mantém viva uma réstia de sanidade em cada um de nós? Ou será a necessidade da sobrevivência que nos ajuda a conviver com coisas tão distintas?
Sinceramente não sei, viver as dualidades do mundo modernamente contemporâneo muitas vezes têm sido deveras cansativo, felizes eram as mulheres de outrora, contudo penso que faz parte do amadurecimento das idéias e principalmente dos sentimentos assumir que dentro de nós, ou pelo menos dentro de mim, vivem todas essas mulheres e como mulheres ora em conflito, ora em harmonia, ora em completo desequilíbrio partilha o caminho para ser feliz.
Quando será que a fitinha vai cair?

T.

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