quinta-feira, 7 de outubro de 2010

As entrelinhas do processo eleitoral

É interessante, do ponto de vista das relações o processo eleitoral.
A candidadtura é algo que impregna no sangue transformando-o em um discurso inflamado, e claro, recheado de votos.
Os mais otimista 50 mil votos "fácil". Alguns mais comedidos não expressam em números seus anseios, entretanto, toda sua expressão expressa o que vai no mais profundo do seu coração: 100 mil "no mole".
Os anos de miltância e meu primeiro trabalho efetivo em campanha eleitoral me ensinaram: Voto não dá em árvore e do céu só cai chuva e avião.
O eleitor é quem detem "O Poder", haja visto o Tiririca, se voto de protesto ou não, o resultado são 1,3 milhão de votos e certamente uma píada no seu debut no plenário ou não, quem sabe?
Voltando ao candidato propriamente dito, em sua ampla maioria, pequenas lideranças de bairro, pastores, operários, médicos, donas de casa, que ontem nem sabiam o que é coeficiente eleitoral, hoje estão certos do deter O Poder, seguem rodeados de assessores: de comunicação, de finanças, de massas, até motorista vira, assessor de locomoção.
Tancredo Neves, Juscelino Kubitschek, Ulisses Guimarães e tantos outros reviram no tumulo, acho eu, quando veem desfilar, sem o menor pudor, tamanha igonorância frente a realidade e a dificuldade do processo eleitoral.
Processo esse que vai além da distribuição de santinhos, placas, outdoor ou planfltos nas esquinas. Ele exige Trabalho, Compromisso, e profundo conhecimento da realidade, não só de onde se pretende atuar, mais do âmbito social e politico e sobretudo respeito ao eleitor.
Finda corrida pelo voto. Junto com ela o naufrágio da enxurrada de votos, do início deste modesto texto, estes revertidos em minguados 250, 300, 350 votos.
Derrotados e solitários ombros adentram estas portas, antes pequenas para tantas certezas, transparecendo todo cansaço e espero eu, a vergonha por tanta falta humildade.
Pífio se mostraram os resultados. Grandes serão as discussões e distribuição dos culpados.
Revelador quanto o desconhecimento do povo pode ser fragoroso no processo democrático.
T.

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