Não
sei muito para onde ir e também nem sei se quero ir. Importante saber a direção,
senão o vento leva para qualquer lugar e qualquer lugar é coisa de quem nada
sabe da vida. E qual é mesmo o problema em não saber?
Então,
nesse momento to assim, completamente sem saber. Sinceramente acho que não é a
primeira vez. Chato isso de cada escolha uma renúncia, uma conseqüência, um
resultado e outras lágrimas, dores e sofrimentos, que negocio é esse?
Um
poste com iluminação opaca e um copo cheio de absinto a sinto muito, acho que
posso beber um pouquinho de tudo, até saciar a sede e apagar a explosão de um
nada lancinante dentro de mim. É sempre assim quando o caminho está obstruído
por nós mesmos, será hora de finalmente largar a banana e experimentar uma nova
fruta? Lichia por exemplo,
vermelha e cheia de pelos. Não sei. No fundo, dos lados e por toda eu, sinto
muito, mas sou conservadora.
Não
daquelas de véu e grinalda, mas daquelas que colocam toalhas brancas e fazem
questão de arvore de natal, que mal há nisso? Nenhum, se vivêssemos num mundo menos contemporâneo ou
seja lá o que isso signifique, só não significa viver escolhas pouco óbvias com
facilidade, contaditório...
Dia
desses conversando com uma amiga falávamos disso, das nossas escolhas não terem
sido as mais formais e isso acabava não nos dando direito de reclamar ou se
lamentar dos nossos cadinhos pela vida, isso sim é sacanagem.
Não
casei ou pelo menos não com as flores de laranjeiras que enfeitam a igreja, não
plantei mudas em parques públicos, mas tive um rebento, escrevo para não sufucar e vivo todas as agruras de
ter de regar as relações cuidadosamente para que elas brotassem, como qualquer
funcionário do parque do Ibirapuera, do Parque da Cidade ou do Jardim Botânico,
isso me faz diferente de quem mesmo?
Da Angelina
Joli. Será que nem ela tem dias ruins? Coitada, 24 horas linda e cada dia mais magra, bom 24
horas de Brad Pitt não seria nada mal ou não?
Não sei. Do pouco que imagino ser, tem muitos sins e nãos, talvez
em abundância e a quantidade de se...
Aí Jesus, que vida é essa que se assemelha a uma prova de
vestibular? Muitas alternativas e apenas 50% de chance “para cima ou
para baixo”. Dissertação, só se a minha interpretação dos fatos for considerada
em 100%.
Bom seria viver os contos de fada, mas ninguém sabe o que
aconteceu depois do enigmático The End. Melhor assim, senão deixaria de ser “Conto
de Fadas” e se chamaria, deixa para lá,
já tá tudo bastante complexo.
Sentada
a frente do computador as letras se derramam sem sentido, talvez lhe pareça,
mas que me importa...
De tanto
se importar Mariquita ta apanhando até hoje, em casa, na rua e do futuro, bom é
a vida dos outros, disse a vizinha, a minha eu já conheço. Será? Ou eu fujo dela me
envolvendo em romances que certamente não darão em nada, a não ser em despesa
com esparadrapo? Ou ainda
petrificada nos enredos televisivos ou “cinevisivos”? Quem sabe um bom
tanque para lavar ou uma boa pilha de roupa para passar, me traga para dentro
de mim e assim minha aflição, dúvida, insatisfação se dilua junto com o
sabão e evapore nos vincos da calça bege, que um dia fora nova, como as
lembranças que insisto em não me desfazer?
O mundo
é feito de perguntas, quem encontrar as respostas, por favor me avise o site!
T.
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