sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Só sei que é assim...



Não sei muito para onde ir e também nem sei se quero ir. Importante saber a direção, senão o vento leva para qualquer lugar e qualquer lugar é coisa de quem nada sabe da vida. E qual é mesmo o problema em não saber?
Então, nesse momento to assim, completamente sem saber. Sinceramente acho que não é a primeira vez. Chato isso de cada escolha uma renúncia, uma conseqüência, um resultado e outras lágrimas, dores e sofrimentos, que negocio é esse?
Um poste com iluminação opaca e um copo cheio de absinto a sinto muito, acho que posso beber um pouquinho de tudo, até saciar a sede e apagar a explosão de um nada lancinante dentro de mim. É sempre assim quando o caminho está obstruído por nós mesmos, será hora de finalmente largar a banana e experimentar uma nova fruta? Lichia por exemplo, vermelha e cheia de pelos. Não sei. No fundo, dos lados e por toda eu, sinto muito, mas sou conservadora.
Não daquelas de véu e grinalda, mas daquelas que colocam toalhas brancas e fazem questão de arvore de natal, que mal há nisso? Nenhum, se vivêssemos num mundo menos contemporâneo ou seja lá o que isso signifique, só não significa viver escolhas pouco óbvias com facilidade, contaditório...
Dia desses conversando com uma amiga falávamos disso, das nossas escolhas não terem sido as mais formais e isso acabava não nos dando direito de reclamar ou se lamentar dos nossos cadinhos pela vida, isso sim é sacanagem.
Não casei ou pelo menos não com as flores de laranjeiras que enfeitam a igreja, não plantei mudas em parques públicos, mas tive um rebento, escrevo para não sufucar e vivo todas as agruras de ter de regar as relações cuidadosamente para que elas brotassem, como qualquer funcionário do parque do Ibirapuera, do Parque da Cidade ou do Jardim Botânico, isso me faz diferente de quem mesmo?
Da Angelina Joli. Será que nem ela tem dias ruins? Coitada, 24 horas linda e cada dia mais magra, bom 24 horas de Brad Pitt não seria nada mal ou não?
Não sei. Do pouco que imagino ser, tem muitos sins e nãos, talvez em abundância e a quantidade de se...
Aí Jesus, que vida é essa que se assemelha a uma prova de vestibular? Muitas alternativas e apenas 50% de chance “para cima ou para baixo”. Dissertação, só se a minha interpretação dos fatos for considerada em 100%.
Bom seria viver os contos de fada, mas ninguém sabe o que aconteceu depois do enigmático The End. Melhor assim, senão deixaria de ser “Conto de Fadas” e se chamaria, deixa para  lá, já tá tudo bastante complexo.
Sentada a frente do computador as letras se derramam sem sentido, talvez lhe pareça, mas que me importa...
De tanto se importar Mariquita ta apanhando até hoje, em casa, na rua e do futuro, bom é a vida dos outros, disse a vizinha, a minha eu já conheço. Será? Ou eu fujo dela me envolvendo em romances que certamente não darão em nada, a não ser em despesa com esparadrapo? Ou ainda petrificada nos enredos televisivos ou “cinevisivos”? Quem sabe um bom tanque para lavar ou uma boa pilha de roupa para passar, me traga para dentro de mim e assim minha aflição, dúvida, insatisfação se dilua junto com o sabão e evapore nos vincos da calça bege, que um dia fora nova, como as lembranças que insisto em não me desfazer?
O mundo é feito de perguntas, quem encontrar as respostas, por favor me avise o site!
T.

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