sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Pra sempre, por que?



Acho que não sou boa com finais, acho que ninguém é. Também não me dou bem com o silêncio. Minha miopia não lê o que a boca não fala, contido, meus instintos percebem a tensão no ar e o perigo eminente, então engulo seco as silenciosas conjecturas do outro....
Por que não perguntou?
Talvez o outro não consiga elaborar os sentimentos (adoro essa frase) ou não consiga se expor ou tantas possibilidades...
Não sei, mas observo o cuidado dos gestos, o olhar perdido e uma indiferença que protege e liberta de qualquer passo em favor de restabelecer, senão o amor, alguma réstia da beleza das noites perdidas em claro, cheia de risos, gozos e algum futuro.
Não que os finais não devam existir, pra sempre é muito tempo, eles só poderiam ser menos complexos e mais transparentes quando colocados as claras, santos subterfúgios...
Santo Antonio, Santos Expedito, Santa Rita, São Jorge, Santa Clara...
T.

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