domingo, 1 de maio de 2011

Há muitas coisas que gostaria de ser...
De Clarice Lispector, passam por Chico, tergiversam por Bethânia e Caetano, desmancham em Elis e Nana, nadam nos mares de Jorge e Vinicius, dialogam longamento com Adélia, pra depois de muito ainda caminhar desembocar em Fernando Pessoa.
É tarde. Lá fora, o mar e uma escuridão profunda e significativa. Pra quem tem tanta gente dentro de si, uma confortadora visão da solidão.
Do nada que resta, uma vez que me recosntruo a cada dia, hoje, seria:


A alegria de uma chegada
Clarão trazendo o dia
Iluminando a sacada
A confiança o que te faz
Sonhar todo dia
Sabendo que pode mais
Encontro inesperado
O arrepio de um beijo bom
Sua  paz
Uma melodia capaz
De fazer você dançar
A lua iluminando o sol
Braços abertos a te envolver
E a cada novo sorriso teu
O meu.

Amanhã não sei.

T.

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